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Palestina: Los 70 momentos más importantes de solidaridad y apoyo al BDS durante este año 2018

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El apoyo a los derechos palestinos ha crecido en parlamentos, ayuntamientos, universidades, sindicatos, instituciones culturales, entre artistas y bandas, y mucho más. Juntos, lo hacemos más fuerte todos los días.

Aquí hay una breve lista de momentos de este 2018 que demuestran el creciente reconocimiento de los crímenes de Israel contra el pueblo palestino y los inspiradores esfuerzos en todo el mundo para responsabilizar a Israel por sus graves violaciones de los derechos humanos. El apoyo a los derechos palestinos ha crecido en parlamentos, ayuntamientos, universidades, sindicatos, instituciones culturales, entre artistas y bandas, y mucho más. Juntos lo hacemos más fuerte todos los días.

Aquí 70 momentos destacados de solidaridad y apoyo al  BDS por Palestina durante este 2018. Destacamos 70 momentos de esperanza en este año que marca el septuagésimo aniversario de la actual Nakba, o «Catástrofe», en la que los palestinos indígenas se enfrentaron a la expulsión masiva de sus hogares para establecer un Estado colonial de mayoría judía. Lee el resto de esta entrada

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Miko Peled, um Outro Judeu: O Filho do General

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Texto de apresentação e legendas: Jair de Souza.

Existe uma tendência muito forte entre a intelectualidade ocidental a negar validade a qualquer narrativa que provenha dos palestinos. Quase nenhuma credibilidade é atribuída a um relato se sua fonte for exclusivamente de origem palestina. É devido a este tipo de preconceitos que este vídeo de Miko Peled adquire maior significância.

Miko Peled é um judeu israelense, nascido e criado em Jerusalém, cujo pai era um jovem oficial do exército em 1948 e um importante general da IDF em 1967. Ou seja, Miko Peled nasceu e cresceu em uma família e em um ambiente de profundas raízes sionistas. Não obstante isso, as contradições da vida e seu sentimento humanista foram abrindo-lhe os olhos para a realidade que o circundava. É esta realidade o que ele trata de transmitir em seu livro O filho do general (The general’s son) e no relato do presente vídeo.

O que Miko Peled conta é de grande importância para todos, especialmente para aqueles que se identificam com o sionismo e com as posturas do Estado de Israel. Os fatos por ele relatados não são novidades para quem acompanha com certa proximidade o que vem sucedendo na Palestina nas últimas décadas. No entanto, em razão de suas origens nacional, cultural e étnica, as palavras expressadas em seu livro e neste documentário talvez sejam capazes de levar à reflexão a algumas pessoas que, até agora, aceitaram e assimilaram a narrativa sionista sobre o conflito na Palestina.

Podemos esperar que, mesmo depois de ler ou ouvir os relatos de Miko Peled sobre as brutalidades inumanas praticadas pelas forças de ocupação sionistas contra a indefesa população civil palestina, vários dos atuais apoiadores de Israel continuem a apoiá-lo. Mas isso só será possível para aqueles que se afastarem completamente de toda e qualquer preocupação humanista para se aferrar a um espírito pura e exclusivamente tribal. Ou seja, um espírito que leve a validar tudo o que possa render benefícios aos membros de minha tribo, sem nenhuma preocupação pelo que isso possa causar aos outros.

Contudo, assim como ocorreu com o próprio Miko Peled, muitos dos atuais defensores das políticas sionistas também poderão ser sensibilizados ao tomar contato com a realidade. A única condição prévia para que isso possa se dar é o predomínio de uma consciência humanista, coisa que, a despeito dos esforços dos ideólogos sionistas para eliminá-la, acreditamos estar presente no íntimo da maioria dessas pessoas.

Os fatos aqui relatados por Miko Peled dificilmente poderão ser rebatidos. As provas são por demais contundentes! Talvez os sionistas mais militantes prefiram não assistir a este vídeo e expressar suas críticas ao mesmo de modo automático. Não podemos condená-los por isto. É muito angustiante defender uma posição sabendo que ela vai contra aquilo que no íntimo consideramos justo. Por isso, a ignorância pode servir como uma prevenção neste caso.