Archivo de la categoría: judíos

Gilad Atzmon: O judeu errante em Buenos Aires

Estándar

Gilad Atzmon, ex-israelense, saxofonista e compositor, escreveu dois romances e diversos artigos. Sempre polêmico, ele dedica a sua vida a defender a causa palestina e a sua música. Obrigada a Dagoberto Bordin, de Florianópolis, Brasil, que está passando um tempo em Buenos Aires e escreveu este artigo especialmente para nós, mesmo sem ser especialista no assunto.

Gilad Atzmon

Por Dagoberto Bordin.

“Os nazistas me fizeram ter medo de ser judeu, enquanto os israelenses me dão vergonha de ser judeu”. Com esta epígrafe de Israel Shahak, sobrevivente dos campos de concentração na Polônia, Gilad Atzmon dá a tônica do seu novo livro, La identidad errante (editorial Canaán), e mostra por que tanto ele quanto Shahak podem ser considerados antissemitas. Bem-humorado, Atzmon divertiu a plateia quando admitiu, ontem, na Biblioteca do Congresso Nacional, em Buenos Aires, que sente uma excitação quase libidinosa em confrontar os sionistas desde que se define como “judeu que odeia o judaísmo”.

Em La identidad errante, ele busca responder o que significa ser judeu, como se define a identidade política de um judeu, um indivíduo que se sente superior aos demais, afinal pertence ao povo escolhido, e, ao mesmo tempo, um indivíduo que gostaria de ser tratado como os demais. Para ele, o sionismo é um conceito que pertence mais à diáspora judia porque os israelenses, de maneira geral, não são sionistas. “O judaísmo secular é que se encarrega da limpeza étnica e não o judaísmo religioso. Os judeus ultraortodoxos da Torá são contra o sionismo e a favor dos palestinos” (N. da R. Se refere a grupos como Neturei Karta).

Para falar do judaísmo nesta acepção ideológica, ele usa o termo judeidade. “Não falo sobre judaísmo ou sobre judeus como etnia, raça ou religião”. Judeidade seria algo como uma qualidade primordial, transnacional, operada por uma rede que não tem um centro geográfico porque, segundo ele, não existem judeus ingleses, franceses, alemães ou estadunidenses e sim judeus que vivem na Inglaterra, França, Alemanha ou Estados Unidos. “O judeu é sempre um estrangeiro”.

Atzmon compara Israel com a Alemanha nazista. “Eles transformaram Deus em agente imobiliário e a aspiração de Israel não é a da terra prometida senão a de planeta prometido”. Isso faz com que os sionistas se sintam autorizados por Deus a destruir seus inimigos. “Como isso pode estar acontecendo em nossos dias sem o conhecimento do mundo?”, pergunta. E ele mesmo responde, explicando que os meios políticos e midiáticos estão subordinados aos interesses israelenses. A mídia de maneira geral, os bancos e a indústria do cinema, Hollywood, são controlados por judeus tanto nos Estados Unidos quanto na Inglaterra. “Eles conseguem fazer isso porque controlam a oposição”, explicou: “George Soros apoia as causas das minorias, ajuda e eleger Obama, ajuda os oprimidos, os gays. Toda a oposição a Israel também é financiada por Israel. Assim, você determina e limita a oposição”. Segundo ele, os “bons judeus”, esses que falam em nome dos palestinos, por exemplo, podem ser ainda mais perigosos que os “maus judeus”.

Com relação à representação política, ele cita o exemplo da Inglaterra. No Parlamento, se os judeus tivessem uma representação proporcional à de 0,46% da população (são 280 mil habitantes naquele país), eles teriam direito a três assentos. Em vez disso, ocupam 24 posições, oito vezes mais. Se a representação dos muçulmanos fosse nesta mesma proporção, eles teriam que ocupar no mínimo 200 dos 650 assentos da Câmara dos Comuns. “A história dos judeus é um mito, está distante da realidade, é uma invenção, e eles conseguem convencer os outros de que é verdade porque ninguém tem permissão para falar disso, já que os judeus se apropriaram do discurso sobre o racismo”.

Gilad Atzmon, que nasceu em Jerusalém e abdicou da cidadania israelense, critica, de dentro, o etnocentrismo judeu. “Tenho a percepção de que o meu povo vive numa terra roubada”. É uma sensação que ele traz da juventude, de sua experiência no exército, de quando atuou como paramédico, em 1982, durante a Guerra do Líbano, quando viu seu povo destruindo outras pessoas. Foi um trauma que deixou uma enorme cicatriz e o levou à decisão de que ele tinha sido enganado sobre o sionismo. “A oposição binária judeu-nazista é, em si mesma, consequência de um doutrinamento judeucêntrico”. Concluiu então que fazia parte de um estado colonial cujo objetivo era a pilhagem e a limpeza étnica. “Nós fomos doutrinados para a negação da causa palestina e não estávamos conscientes disso”.

Seu editor na Argentina, Saad Chedid, lembrou que a presidenta Cristina Kirchner se solidariza com o povo palestino porque compara a situação das Ilhas Malvinas com a dos territórios ocupados por Israel. “Trata-se do mesmo tipo de colonização”. A apresentação do autor foi feita pela jornalista Telma Luzzani, especialista em política internacional e autora de Territorios vigilados (Random House), em que mostra como operam as bases militares norte-americanas na América do Sul. Telma Luzzani elogiou a forma como o autor costura referências tão ecléticas como Freud, Lacan, os irmãos Cohen e Milton Friedman na sua tentativa de desvendar a identidade judaica. “Há uma rigorosa ignorância do genocídio que ocorre em Gaza e Atzmon, além de escrever, usa a música – o autor é renomado saxofonista – como instrumento para divulgação deste drama”.

O autor apresenta um filme biográfico nesta quinta-feira, Gilad, e, na segunda, 8 de abril, conversa com professores e estudantes no Centro Cultural Borges. Finalmente, na quarta-feira (10 de abril), faz uma palestra na Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade de Buenos Aires.

Fotos de Dagoberto Bordin.

Anuncio publicitario

Gilad Atzmon: El judío errante en Buenos Aires

Estándar

Gilad Atzmon, ex israelí, saxofonista y compositor, ha escrito dos novelas y variados artículos. Siempre polémico, ha dedicado su vida a defender la causa palestina y a su música. Agradecemos a Dagoberto Bordin, de Florianópolis, Brasil, que está pasando un tiempo en Buenos Aires y escribió este artículo especialmente para nosotros, aun sin ser especialista en el tema.

??????????

Por Dagoberto Bordin.

“Los nazis me hicieron tener miedo de ser judío, mientras que los israelíes me dan vergüenza de ser judío”. Con este epígrafe de Israel Shahak, sobreviviente de los campos de concentración en Polonia, Gilad Atzmon da la tónica de su nuevo libro La identidad errante (editorial Canaán), y muestra por qué él y Shahak pueden ser considerados antisemitas (N. de la T. por otros judíos). De buen humor, Atzmon divirtió a la platea cuando admitió, ayer, en la Biblioteca del Congreso Nacional, en Buenos Aires, que siente una excitación casi libidinosa por confrontar a los sionistas porque se define como “judío que odia el judaísmo”.

En  La identidad errante, busca responder lo que significa ser judío, cómo se define la identidad política de un judío, un individuo que se siente superior a los demás, al fin y al cabo pertenece al pueblo elegido y, al mismo tiempo, es un individuo que quisiera ser tratado como los demás. Para él, el sionismo es un concepto que pertenece más a la diáspora judía porque los israelíes, de forma general, no son sionistas. “Es el judaísmo secular el que se encarga de la limpieza étnica y no el judaísmo religioso. Los judíos ultraortodoxos de la Torá están en contra del sionismo y a favor de los palestinos” (N de la T: Se refiere a grupos como Neturei Karta).

Para hablar del judaísmo en esta acepción ideológica, él usa el término judeidad. “No hablo sobre judaísmo o sobre los judíos como etnia, raza o religión”. Judeidad sería algo como una cualidad primordial, transnacional, operada por una red que no tiene un centro geográfico porque, según él, no existen judíos ingleses, franceses, alemanes o estadounidenses y sí judíos que viven en Inglaterra, Francia, Alemania o Estados Unidos. “El judío es siempre un extranjero”.

Atzmon compara Israel con la Alemania nazi. “Ellos transformaron a Dios en agente inmobiliario y la aspiración de Israel no es la de la tierra prometida sino la del planeta prometido”. Eso hace que los sionistas se sientan autorizados por Dios a destruir a sus enemigos. “¿Cómo puede pasar eso en nuestros días sin que el mundo lo sepa?”, pregunta. Y él mismo responde, explicando que los medios políticos y mediáticos están subordinados a los intereses israelíes. Los medios en general, los bancos y la industria del cine, Hollywood, están controlados por judíos tanto en los Estados Unidos como en Inglaterra. “Ellos pueden hacer eso porque controlan la oposición”, explicó: “George Soros apoya las causas de las minorías, ayuda a elegir a Obama, ayuda a los oprimidos, los gais. Toda la oposición a Israel también es financiada por Israel. Así, se determina y limita la oposición”. Para él, los “buenos judíos”, esos que hablan en nombre de los palestinos, por ejemplo, pueden ser aún más peligrosos que los “malos judíos”.

En relación con la representación política, él cita el ejemplo de Inglaterra. En el Parlamento, si los judíos tuvieran una representación proporcional a la de 0,46% de la población (son 280 mil en ese país), ellos tendrían derecho a tres asientos En vez de eso, ocupan 24 posiciones, ocho veces más. Si la representación de los musulmanes tuviera la misma proporción, tendrían que ocupar por lo menos 200 de los 650 asientos de la Cámara de los Comunes. “La historia de los judíos es un mito, está lejos de la realidad, es una invención y ellos logran convencer a los otros de que es verdad porque nadie tiene permiso para hablar sobre eso, ya que los judíos se apropiaron del discurso sobre el  racismo”.

Gilad Atzmon, que nació en Jerusalén y abdicó de la ciudadanía israelí, critica, desde dentro, el etnocentrismo judío. “Tengo la percepción de que mi pueblo vive en una tierra robada”. Es una sensación que él carga desde la juventud, de su experiencia en el ejército, de cuando trabajó como paramédico, en 1982, durante la Guerra del Líbano, cuando vio a su pueblo destruyendo otras personas. Fue un trauma que dejó una enorme cicatriz y lo llevó a la conclusión de que había sido engañado sobre el sionismo. “La oposición binaria judío-nazi es, en sí misma, consecuencia de un adoctrinamiento judeocéntrico”. Concluyó entonces que formaba parte de un Estado colonial cuyo objetivo era el saqueo y la limpieza étnica. “Fuimos adoctrinados para la negación de la causa palestina y no éramos conscientes de eso”.

Su editor en Argentina, Saad Chedid, recordo que la presidenta Cristina Kirchner se solidariza con el pueblo palestino porque compara la situación de las Islas Malvinas con la de los territorios ocupados por Israel. “Se trata del mismo tipo de colonización”. La presentación del autor fue hecha por la periodista Telma Luzzani, especialista en política internacional y autora de Territorios vigilados (Random House), en que muestra cómo operan las bases militares norteamericanas en América del Sur. Telma Luzzani elogio la forma cómo el autor relaciona referencias tan eclécticas como Freud, Lacan, los hermanos Cohen y Milton Friedman en su tentativa de desvendar la identidad judía. “Existe una rigurosa ignorancia del genocidio que ocurre en Gaza y Atzmon, además de escribir, usa la música – el autor es un saxofonista famoso – como instrumento para la divulgación de este drama”.

El autor presenta una película autobiográfica este jueves, Gilad, y el lunes 8 de abril conversa con profesores y estudiantes en el Centro Cultural Borges. Finalmente, el miércoles (10 de abril) da una conferencia en la Facultad de Filosofía y Letras de la Universidad de Buenos Aires.

Traducción: América Latina Palabra Viva.

Fotos: Dagoberto Bordin.

Miko Peled, um Outro Judeu: O Filho do General

Estándar

Texto de apresentação e legendas: Jair de Souza.

Existe uma tendência muito forte entre a intelectualidade ocidental a negar validade a qualquer narrativa que provenha dos palestinos. Quase nenhuma credibilidade é atribuída a um relato se sua fonte for exclusivamente de origem palestina. É devido a este tipo de preconceitos que este vídeo de Miko Peled adquire maior significância.

Miko Peled é um judeu israelense, nascido e criado em Jerusalém, cujo pai era um jovem oficial do exército em 1948 e um importante general da IDF em 1967. Ou seja, Miko Peled nasceu e cresceu em uma família e em um ambiente de profundas raízes sionistas. Não obstante isso, as contradições da vida e seu sentimento humanista foram abrindo-lhe os olhos para a realidade que o circundava. É esta realidade o que ele trata de transmitir em seu livro O filho do general (The general’s son) e no relato do presente vídeo.

O que Miko Peled conta é de grande importância para todos, especialmente para aqueles que se identificam com o sionismo e com as posturas do Estado de Israel. Os fatos por ele relatados não são novidades para quem acompanha com certa proximidade o que vem sucedendo na Palestina nas últimas décadas. No entanto, em razão de suas origens nacional, cultural e étnica, as palavras expressadas em seu livro e neste documentário talvez sejam capazes de levar à reflexão a algumas pessoas que, até agora, aceitaram e assimilaram a narrativa sionista sobre o conflito na Palestina.

Podemos esperar que, mesmo depois de ler ou ouvir os relatos de Miko Peled sobre as brutalidades inumanas praticadas pelas forças de ocupação sionistas contra a indefesa população civil palestina, vários dos atuais apoiadores de Israel continuem a apoiá-lo. Mas isso só será possível para aqueles que se afastarem completamente de toda e qualquer preocupação humanista para se aferrar a um espírito pura e exclusivamente tribal. Ou seja, um espírito que leve a validar tudo o que possa render benefícios aos membros de minha tribo, sem nenhuma preocupação pelo que isso possa causar aos outros.

Contudo, assim como ocorreu com o próprio Miko Peled, muitos dos atuais defensores das políticas sionistas também poderão ser sensibilizados ao tomar contato com a realidade. A única condição prévia para que isso possa se dar é o predomínio de uma consciência humanista, coisa que, a despeito dos esforços dos ideólogos sionistas para eliminá-la, acreditamos estar presente no íntimo da maioria dessas pessoas.

Os fatos aqui relatados por Miko Peled dificilmente poderão ser rebatidos. As provas são por demais contundentes! Talvez os sionistas mais militantes prefiram não assistir a este vídeo e expressar suas críticas ao mesmo de modo automático. Não podemos condená-los por isto. É muito angustiante defender uma posição sabendo que ela vai contra aquilo que no íntimo consideramos justo. Por isso, a ignorância pode servir como uma prevenção neste caso.

Simão, o idiota

Estándar

Por Julio Rudman.

Chegou de Odessa, consciente de que se ficasse seria convocado às filas do exército czarista como carne de canhão na guerra russo-japonesa de 1905. Era analfabeto, ortodoxo em religião e um bom cara. Se somou à paisagem do sul do nosso continente. Formou uma família com Rebeca, sua mulher, e Teresa e Moisés, seus dois primeiros frutos americanos (anos depois se somaria Hilda, a caçula).

Vendia roupa, de casa em casa, como a tradição marca nos imigrantes judeus. Isso sim, todo dia, com o pôr do sol, tinha encontro marcado com suas prezes na sinagoga.

Em novembro de 1917 ficou sabendo que o novo governo dos sovietes tinha decidido declarar que o antissemitismo é um crime, numa das suas primeiras medidas políticas. Simão, que vinha de sofrer pogroms (persecuções) e humilhações várias, pediu a seu Deus que velasse pela saúde e o bem-estar eternos de seus novos governantes, lá na velha Rússia, agora comunista.

Seus amigos o esperaram na saída do templo para lhe perguntar, com o espanto pintado em seus rostos:

– Você sabe o que fez, Simão?

-Sei, é claro. É a primeira vez na vida que em vez de nos perseguir, nos cuidam.

-Mas são comunistas!

-Não sei o que é isso.

Naquela hora nasceu Simão, o idiota. Começaram a chamá-lo assim, pegavam no pé dele, a cada entardecer, na entrada e na saída de suas obrigações religiosas.

Simão, o idiota, pensou que para compreender, tinha que saber. Começou a estudar o idioma da pátria adotiva. Completou seus estudos primários. Acabou o segundo grau. E entendeu. Virou ateu militante e comunista inorgânico. Foi um humanista feito por sua própria vontade e por seu amor aos outros.

Simão, o idiota, estaria hoje clamando, melhor ainda, reclamando contra o Estado que bombardeia escolas, hospitais e instituições internacionais de ajuda humanitária, em Gaza.

Simão, o idiota, foi o meu avô.

tora

Tradução: América Latina Palavra Viva

Conoce el nuevo gabinete del 33º gobierno de Israel

Estándar

El nuevo gabinete de coalición del gobierno de Israel tomó posesión en el día de hoy.

gabinete

Además del primer ministro Benjamin Netanyahu, algunos de sus integrantes son:

Naftalí Bennett (Economía y Comercio), quien ha dicho: “No habrá Estado palestino en la pequeña tierra de Israel” en relación a todo el Mandato de Palestina. Apoya la anexión de 60 % de Cisjordania.

Jair Lapid (Finanzas) quiere “deshacerse de los palestinos de Cisjordania» y “construir un muro alto entre ellos y nosotros».

Tzipi Livni (Justicia). Según documentos palestinos dijo «Soy abogada, pero estoy en contra de la ley, particularmente la internacional. Estoy en contra de la ley en general.” También es sospechosa de crímenes de guerra.

Moshé Iaalón (Defensa) reemplazará a Ehud Barak.Ya se vio obligado a modificar un viaje para no ser arrestado por crímenes de guerra. Describió a los palestinos como «amenaza cancerígena”. Apoya los asentamientos en Cisjordania, que son ilegales aun según la ley israelí.

Israel Katz (Transportes):  Había presionado para que los letreros de las carreteras con nombres en árabe fueran una transliteración directa del hebreo. Sobre ese asunto comentó: “Ni este gobierno ni este ministro permitirán que la judía Jerusalén se transforme en la al-Quds palestina.”

Gideón Saar (Interior) dejó su huella como ministro de Educación atacando la libertad de expresión y las discrepancias políticas.

Gilad Erdán (Comunicaciones y Defensa Civil) se desempeñaba hasta ahora como titular de la cartera de Medio Ambiente. Presentó una ley para dar a los tribunales el poder de anular la ciudadanía israelí por «deslealtad al Estado». Además, Erdan supervisará las relaciones estratégicas con Estados Unidos, conducirá la Autoridad de Difusión de Israel (IBA, por su sigla en inglés) y la Oficina de Prensa del Gobierno (GPO).

Uri Ariel (Vivienda) ayudó a fundar asentamientos ilegales y rechazó la idea de «congelar» su expansión.

Uri Orbach (Asuntos de la Tercera Edad) atacó al grupo de Derechos Humanos B’Tselem por dar cámaras a los palestinos para registrar abusos como si fueran “judíos tratando de sorprender a los soldados de su propio país haciendo cosas malas”. En 2008, Orbach escribió: “Nosotros los judíos no tenemos intención de suicidarnos y perder nuestro Estado judío en nombre de nuestros valores democráticos».

Uzi Landau (Turismo) es otro apoyador de los asentados judíos más extremistas. Landau atacó a los líderes comunitarios palestinos: «Son un grupo antisemita que quiere minar nuestro derecho a existir aquí». También cree que hay que mantener el control de las “zonas de seguridad” más allá del trazado (ilegal) del Muro del Apartheid.

Con informaciones de http://electronicintifada.net/blogs/ben-white/meet-israels-new-government-justice-minister-against-law-housing-minister-who-led y http://www.aurora-israel.co.il/articulos/israel/Diplomacia/50293/

 Traducción: América Latina Palabra Viva

Chávez antissemita? Rabinos antissionistas enviam emotiva mensagem ao Presidente Maduro

Estándar

Nova Iorque, 11 de março de 2013.- Um grupo de Rabinos Judeus Ortodoxos enviaram uma mensagem emotiva ao povo da Venezuela, e para o Presidente Interino Nicolás Maduro, em ocasião da dolorida partida do Comandante Hugo Chávez.

Judeus antissionistas cumprimentam o Deputado da AN Francisco Torrealba durante evento no Consulado venezuelano em Nova Iorque. Crédito: Roberto Mercado

Numa carta aberta, os líderes religiosos, em nome da comunidade judaica antissionista, elogiam a natureza solidária de Chávez, e além do mais reconhecem que lutou contra o sionismo, mas que jamais professou o antissemitismo e que foi um grande amigo da comunidade judaica.

Os Rabinos, pertencentes à congregação internacional Neturei Karta, conheceram o Presidente Chávez numa de suas visitas a Nova Iorque em 2006.

Abaixo o texto integral da carta aberta ao Presidente Maduro:

8 de março de 2013

Seu Excelentíssimo

Sr. Nicolás Maduro Moros

Presidente Interino

República Bolivariana da Venezuela

Senhor Nicolás Maduro Moros, Presidente Interino da República Bolivariana da Venezuela e a Grande e Abençoada Nação da Venezuela:

Com ajuda do Todo-poderoso, o povo judeu, fiel à Torá, de todas as partes do mundo, nos sentimos enormemente doloridos ao conhecer a desafortunada notícia da morte física de seu grande líder, o falecido Presidente Hugo Rafael Chávez Frías.

Não há dúvida de que nos próximos dias, grande parte de seu colossal obra solidária e atos de bondade que incidiram na vida de multidões de pessoas -tanto no seu país como em nível global- serão revelados, enunciados e escritos nos anais da história mundial.

Acreditamos, porém, que é nosso dever garantir que dos assuntos em específico sobre o Presidente Chávez fiquem gravados na posteridade. Um destes sendo sua amizade com o povo judeu, amizade que ele nem somente professava, senão que também demonstrou com ações. O segundo, foi sua clareza em relação à distinção entre judaísmo e sionismo.

Lembramos com carinho, uma reunião que nossos rabinos tiveram com o presidente Chávez, quando ele visitou Nova Iorque no ano 2006. Nessa oportunidade Chávez expressou aos rabinos seu amor e aconchego para com o povo judeu. Expressou estes sentimentos ante as massas populares presentes durante um ato público no histórico recinto Cooper Union desta cidade. Este gesto nos deu força e clareza mental nesses momentos tumultuosos.

El presidente Chávez tenía fama por no quedarse callado y denunciar las injusticias que veía en el mundo. Por lo tanto, Chávez -abierta y públicamente- condenó el sionismo, al Estado de Israel y su ocupación de Palestina.

Sin embargo, Chávez fue muy claro en su distinción entre el judaísmo: la religión, la subordinación ante el Todopoderoso y el pueblo judío; e sua nêmesis, o sionismo: o movimiento político e sua criação, o Estado de Israel.

Ele respeitou o povo judeu sinceramente, e, em relação aos judeus de seu próprio país os ajudou e protegeu. A sua oposição era unicamente ao sionismo, o Estado de Israel e a ocupação.

Nós os judeus, fiéis ao Todo-poderoso e Sua Torá, estaremos eternamente agradecidos por esta amizade, e pela clareza que teve ao distinguir entre judaísmo e sionismo.

Portanto, oferecemos nosso mais sentido pêsame a Seu Excelentíssimo e seu grande país pela perda de seu grande líder.

Rogamos ao Todo-poderoso que proteja e abençoe Vossa Excelência e a sua família com uma vida longa e saudável.

Rogamos ao Todo-poderoso que guie o senhor e lhe ajude a governar seu país continuamente em paz e em prosperidade.

Rogamos ao Todo-poderoso que no futuro, só se conheçam em seu país boas noticias e no mundo todo, e que a paz e a harmonia reine entre todas as nações.

Amém.

Novamente expressamos nossas mais sinceras condolências. Que descanse em paz a alma de Chávez.

Em nome de nossas comunidades,

Rabino Yisroel Dovid Weiss (Nueva York)

Rabino Meir Hirsh (Jerusalén)

Rabino Eliezer Hochhauser (Londres)

judiosnuevayork2

Rabino Yisroel Dovid Weiss, Rabino Moshe Dov Beck (sobrevivente do holocausto) Rabino Dovid Feldman e Rabino Mordechai Weberman Weiss compartilham com funcionários venezuelanos no evento com o Presidente Chávez em Cooper Union, Nova Iorque, 2006. Crédito: Neturei Karta

 Tradução: América Latina Palavra Viva.

Fonte: Aporrea

¿Chávez antisemita? Rabinos antisionistas envían emotivo mensaje al Presidente Maduro

Estándar

Nueva York, 11 de Marzo del 2013.- Un grupo de Rabinos Judíos Ortodoxos enviaron emotivo mensaje al pueblo de Venezuela, y al Presidente Encargado Nicolás Maduro, con ocasión de la dolorosa partida del Comandante Hugo Chávez.

Judíos antisionistas saludan al Diputado a la AN Francisco Torrealba durante evento en el Consulado venezolano en Nueva York. Crédito: Roberto Mercado

En una carta abierta, los líderes religiosos, en nombre de la comunidad judía anti-sionista, elogian la naturaleza solidaria de Chávez, y además reconocen en él un líder justo que luchó contra el sionismo, pero que jamás profesó antisemitismo y que fue un gran amigo de la comunidad judía.

Los Rabinos, pertenecientes a la congregación internacional Neturei Karta, conocieron al Presidente Chávez en una de sus visitas a Nueva York en el 2006.

Aquí el texto integral de la carta abierta al Presidente Maduro:

8 de marzo de 2013

A Su Excelencia

Sr. Nicolás Maduro Moros

Presidente Encargado

República Bolivariana de Venezuela

Señor Nicolás Maduro Moros, Presidente Encargado de la República Bolivariana de Venezuela y la Gran y Bendita Nación de Venezuela:

Con la ayuda del Todopoderoso, el pueblo judío, fiel a la Torá, de todas partes del mundo, nos sentimos enormemente dolidos al conocer la desafortunada noticia de la muerte física de su gran líder, el fallecido Presidente Hugo Rafael Chávez Frías.

No nos cabe duda de que en los próximos días, gran parte de su colosal obra solidaria y actos de bondad que incidieron en la vida de multitudes de personas -tanto en su país como a nivel global- serán revelados, enunciados y escritos en los anales de la historia mundial.

Creemos, sin embargo, que es nuestro deber garantizar que dos asuntos en específico sobre el Presidente Chávez queden grabados en la posteridad. Uno de estos siendo su amistad con el pueblo judío, amistad la cual él no solamente profesaba, sino que también demostró con acciones. El segundo, fue su claridad en torno a la distinción entre judaísmo y sionismo.

Recordamos con cariño, una reunión que nuestros rabinos habrían tenido con el presidente Chávez, cuando éste visitó Nueva York en el año 2006. En esa oportunidad Chávez expresó a los rabinos su amor y calidez para con el pueblo judío. Expresó estos sentimientos ante las masas populares presentes durante un acto público en el histórico recinto Cooper Union de esta ciudad. Este gesto nos dio fuerza y claridad mental en esos momentos tumultuosos.

El presidente Chávez tenía fama por no quedarse callado y denunciar las injusticias que veía en el mundo. Por lo tanto, Chávez -abierta y públicamente- condenó el sionismo, al Estado de Israel y su ocupación de Palestina.

Sin embargo, Chávez fue muy claro en su distinción entre el judaísmo: la religión, la subordinación ante el Todopoderoso y el pueblo judío; y su némesis, el sionismo: el movimiento político y su creación, y el Estado de Israel.

Él sinceramente respetó al pueblo judío, y, con respecto a los judíos de su propio país, los ayudó y los protegió. Su oposición era únicamente hacia el sionismo, el Estado de Israel y la ocupación.

Nosotros los judíos, fieles al Todopoderoso y Su Torá, estaremos eternamente agradecidos por esta amistad, y por la claridad que tuvo en distinguir entre el judaísmo y el sionismo.

Por lo tanto, ofrecemos nuestro más sentido pésame a Su Excelencia y a su gran país por la pérdida de su gran líder.

Rogamos al Todopoderoso para que proteja y bendiga a Vuestra Excelencia y a su familia con una vida larga y saludable.

Rogamos al Todopoderoso para que le guíe y le ayude a gobernar a su país continuamente en paz y en prosperidad.

Rogamos al Todopoderoso para que en el futuro, sólo se conozcan buenas noticias en su país y en todo el mundo, y que la paz y la armonía reine entre todas las naciones.

Amén.

Nueva vez expresamos nuestras más sinceras condolencias. Que en paz descanse el alma de Chávez.

En nombre de nuestras comunidades,

Rabino Yisroel Dovid Weiss (Nueva York)

Rabino Meir Hirsh (Jerusalén)

Rabino Eliezer Hochhauser (Londres)

Rabino Yisroel Dovid Weiss, Rabino Moshe Dov Beck (sobreviviente del holocausto) Rabino Dovid Feldman y Rabino Mordechai Weberman Weiss comparten con funcionarios venezolanos en el evento con el Presidente Chávez en Cooper Union, Nueva York, 2006. Crédito: Neturei Karta

Fuente: Aporrea

A jornalista Elaine Tavares entrevista uma das coordenadoras do blog Os Outros Judeus

Estándar

Entrevista de Elaine Tavares com uma das coordenadoras do blog, Tali Feld Gleiser, realizada para a Rádio Campeche de Florianópolis, Brasil, no sábado 2 de março.

A Palestina continua sendo a questão – John Pilger

Estándar

Documentário de John Pilger que retrata a vida de sofrimento e humilhação do povo palestino nos territórios ilegalmente ocupados pelas forças militares do estado sionista de Israel. Ao final, John Pilger repete as perguntas que o grande arcebispo anti-apartheid Desmond Tutu havia feito pouco tempo antes: «Será que os judeus esqueceram em tão pouco tempo o sofrimento, a humilhação e as mortes que seus antepassados padeceram há apenas duas gerações? Por que eles agora estão praticando contra o humilde povo palestino atrocidades semelhantes às sofridas por seus antepassados nas mãos dos nazistas?» Boas perguntas, mas que continuam sem respostas.

Legendas e texto de apresentação por Jair de Souza.

Nota da Redação: No documentário aparece um assentamento judeu em Gaza, Kfar Darom, que foi removido em 2005, como parte do plano de retirada de Gaza levado à prática pelo ex-primeiro ministro Ariel Sharon (responsável pelos massacres de Sabra e Chatila em 1982 e está em coma faz seis anos). Apesar dos assentamentos ilegais israelenses terem sido removidos, o estado sionista continua com a sua opressão da população palestina, bombardeios, etc., como o vídeo mostra.

Palestina sigue siendo la cuestión – John Pilger

Estándar

Documental de John Pilger que retrata la vida de sufrimiento y humillación del pueblo palestino en los territorios ilegalmente ocupados por las fuerzas militares del estado sionista de Israel. Al final, John Pilger se hace la pregunta que poco antes había hecho el gran arzobispo antiapartheid Desmond Tutu: «¿Habran olvidado los judíos de Israel en tan poco tiempo el sufrimiento, la humillación y muertes que sus antepasados padecieron hace tan solo dos generaciones? ¿Por qué ahora practican ellos contra el humilde pueblo palestino atrocidades similares a las sufridas por sus antepasados en manos de los nazis?» Buenas preguntas, pero que todavía siguen sin respuestas.

Subtítulos y texto de presentación: Jair de Souza.

Nota de la Redacción: En el documental aparece un asentamiento judío en Gaza, Kfar Darom, que fue desmantelado en 2005, como parte del plan de retirada de Gaza aplicado por el exprimer ministro Ariel Sharon (responsable por las masacres de Sabra y Chatila en 1982 y está en coma hace seis años). A pesar de que los asentamientos ilegales israelíes fueron desmantelados, el Estado sionista sigue con su opresión a la población palestina, bombardeos, etc., como muestra el video.